10 Jan 11
36º dia
De Calama a San Pedro de Atacama – Chile
Chegar a San Pedro de Atacama vindo de oeste, de carro, depois de percorrer quase dez mil quilômetros de estradas e paisagens diversas e cerca de dois meses depois de ter estado aqui em um contexto completamente diferente, é, no mínimo, muito interessante.
À tarde fizemos um passeio muito bacana em umas lagoas ao norte da cidade. Entre elas, uma com concentração de sal tão alta que é impossível afundar em suas águas. Muito exótica a sensação de entrar na água e boiar sem esforço. Parece coisa de outro mundo... Além desse efeito ‘mágico’ a lagoa e o local eram fantasticamente bonitos Depois fomos a um salar, que é um imenso campo de sal, igualmente (ou mais) bonito e tocante.
O caminho até esses locais também é muito legal. Estradinha de terra em meio a um deserto sem fim. Para ir, seguimos uma van dessas de turismo, devidamente acordado com o motorista. Para voltar, viemos solo, sob uma certa tensão pertinente para achar o caminho certo em meio a algumas bifurcações, mas nada que um pouquinho de atenção e senso de orientação não resolvesse.
Envolvidos pelo alto astral de San Pedro e seus arredores mágicos, resolvemos ficar por aqui amanhã também e curtir um pouquinho mais esse clima de empolgação e de exploração que a região inspira.
Força Sempre
Motociclistas viajantes (alemães) na região do Atacama. Vou lhes dizer uma coisa: esse negócio de viajar de moto dá trabalho, realmente é meio perigoso e totalmente contrário ao bom senso. Mas é a forma mais fantástica de percorrer distâncias e curtir o visual da paisagem. Legal demais!
Mari e Thaís na laguna Cejas - altíssima concentração de sal que torna impossível afundar.
Mari num mergulho no Ojos del Salado.
Thaís no salar da Laguna Tebenquiche.
Lindo demais, não?
A beleza não é apenas um deleite. É um resgate, um curativo, um bálsamo, um reencontro.
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