Viajar

Estamos de mudança de Boa Vista-RR para Curitiba-PR. Pra aproveitar a oportunidade, resolvemos dar uma olhada no jeitão (antropologia, geografia, fotografia, o olhar das pessoas) dessa nossa América do Sul, fazendo a volta pela costa oeste do continente. Nossa "nave-mãe" nessa jornada será um Suzuki Grand Vitara (ano 2010). Estimamos a viagem em torno de 14 mil km, o que pretendemos percorrer em cerca de 40 dias.

Gostaríamos de compartilhar essa experiência com nossos amigos através deste blog, e, com isso, tornar essa jornada não apenas nossa, mas de todos que nos acompanharem. Convidamos vocês a viajar conosco, e a fazer comentários e sugestões.

Escrever sobre a viagem também nos ajuda a criar uma perspectiva de observadores da nossa própria história, o que é sempre interessante.

Assis, Mari e Thaís.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

29) 03 Jan 2011 - Linhas de Nazca

03 Jan 11
29º dia
De Lima a Nazca – Peru
480 km




            Adotamos uma tática de guerra hoje para nos livrarmos de Lima. Acordamos às cinco da manhã e às quinze pras seis estávamos saindo. Deu certo. O trânsito ainda estava administrável e saímos sem problemas da área urbana.

            A estrada continuou muito boa, quase todo o tempo junto ao mar. No meio da manhã tentamos achar um lugar na praia pra tomar nosso café da manhã, mas dessa vez não deu muito certo. Tudo muito sujo e com cheiro não muito bom. Tocamos em frente.

            O dia novamente teve ótimo rendimento e no começo da tarde estávamos chegando ao nosso destino do dia. Demos uma parada na estrada pra observar algumas das famosas e misteriosas linhas de Nazca, de um mirante de uns quinze metros de altura feito especialmente pra isso. Muito interessante a experiência e o visual não só das linhas, mas do deserto em volta também. Muito cênico e inspirador.

            À tarde demos uma descansada no hotel e depois saímos para uma caminhada sem compromisso pela pequena cidade, que é típica dessas lonjuras onde estamos. Definitivamente os peruanos devem ter faltado às aulas de organização urbana das civilizações ao longo dos tempos [risos]. Muito pitoresco isso aqui!

            Havíamos meio que decidido, há alguns dias, a cortar nossa ida a Cuzco e Machu Pichu devido ao adiantado do calendário e aos nossos compromissos no Brasil em mais alguns dias. Mas hoje refizemos as contas e decidimos manter a idéia, mesmo sabendo que provavelmente vamos nos enrolar um pouco pra nos instalar em Curitiba. Mas vamos usar aquela velha tática (arriscada, logicamente) do Ironman: pedalar como se não houvesse uma maratona depois. Quando chegar na maratona a gente dá um jeito [risos].

            Assim, amanhã devemos seguir em direção a Cuzco (onde devemos chegar apenas no outro dia), interior adentro e alturas acima, pois essa próxima pernada, pelo que sabemos, nos leva de volta àquele padrão de estrada de montanha – curvas e muitas subidas. Uma hora chega.


Força Sempre




Frutas na beira da estrada.




Construções enigmáticas na beira da estrada, no meio do nada.




Deserto e céu.
























Linhas de Nazca.




 Linhas de Nazca.























Um tantinho carregado demais?




Túnel na estrada.









Mari e Thaís dando uma relaxada na piscina do hotel.








Pontos de ônibus estilizados com as Linhas de Nazca.












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