11 Jan 11
37º dia
Caminhar sem compromisso e sem pressa pelas ruelas de San Pedro é um programa tão interessante e curioso quanto as atrações mais famosas e visitadas da região. Cruza-se com pessoas de todos os “tipos”, ouve-se várias línguas e vivencia-se um clima de exploração muito envolvente e bacana.
É lógico que, de certa forma, isso é uma bolha criada artificialmente para o mundo turístico, mas também é mais do que apenas isso.
Hoje de manhã a Mari fez questão de ir a um passeio (desses organizados por agências) muito difundido por aqui, os Geysers del Tatio – um dos famosos da área. Mas como é uma trip que demanda um certo desgaste – a saída é às quatro da manhã (porque os tais geysers só “funcionam” nos primeiros minutos do amanhecer), sobe-se a 4700 metros de altitude, muito frio e a estrada de acesso é bem ruinzinha – resolvemos não embarcar a Thaís nessa. Eu e ela ficamos por aqui, bisbilhotando as lojinhas de artesanato, batendo papo, tirando fotos bobas, curtindo as idiossincrasias locais...
À tarde, já com a Mari e por nossa própria conta (nosso carro e mapa na mão) fizemos um passeio a um local de piscinas termais distante cerca de 30 km da cidade, e 3400 metros de altitude (San Pedro fica a 2400 m ). Tudo muito bonito. Além disso, foi um bom exercício de aclimatação para a Thaís (que está muito bem, diga-se de passagem).
Para chegar no ponto final da trilha que levava às piscinas termais tinha que descer por uma estradinha de pedra, estreita e bem íngreme. A menina da portaria disse que só veículos 4x4 chegavam lá, e nos recomendou prosseguir a pé (cerca de 1 km e pouco). Mas resolvemos colocar o Grand Vitara à prova. Excelente. O carrinho foi e voltou sem reclamar de nada. Muito divertido.
Então agora realmente não temos mais flexibilidade para inventar mais nada. Na verdade estamos com algumas coordenações já ultrapassadas e estamos começando a precisar chegar. Amanhã partimos para a grande travessia da Cordilheira dos Andes (4800 metros de altitude máxima e cerca de 300 km acima dos 4000 metros ) e depois no rumo direto para a nossa terra.
Força Sempre
Thaís com os amigos da Kalimba - instrumento musical "alternativo"...
O onipresente vulcão Licancabur.
Thaís com um garoto de São Paulo, mas nascido nas Filipinas, em viagem com os pais.
Nas Termas de Puritama.
Mari nos Geysers del Tatio.
Desenho da Thaís.
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