13 Jan 11
39º dia
De Purmamarca a Corrientes – Argentina
De volta ao mundo conhecido das baixas altitudes e das paisagens comuns!
A pernada de hoje contou com um trecho de estrada na região do Chaco argentino que assusta pela imensa reta e pela monotonia do visual. São praticamente 400 km de uma única reta (ok, com poucas e suaves curvas de vez em quando), ladeada por uma vegetação sem graça e invariável de mato, e às vezes alguns pequenos arbustos.
Próximo às poucas e pequenas cidades há também vastas plantações de girassóis e talvez soja, ou algum outro vegetal parecido (meu conhecimento dessa área é sofrível). Vê-se muitas máquinas agrícolas circulando pela estrada e diversos silos de armazenagem de grãos espalhados pelo horizonte.
Realmente é uma região um tanto monótona, principalmente se comparada à exuberância de ontem. Em compensação, fui à forra da vontade de andar rápido e sem impedimentos. Não saímos cedo (oito e meia da manhã), perdemos uma hora em San Salvador de Jujuy para achar uma casa de câmbio para trocar dinheiro, e ainda assim andamos bem (novecentos e quarenta quilômetros) e chegamos ainda de dia (sete e meia da noite) – mas fora isso paramos apenas e tão somente duas vezes para abastecer e comer alguma coisa. Ufa! Finalmente! Vou lhes dizer: bom esse negócio de andar rápido (rápido, não veloz). Arrego para aquele ritmo de quarenta por hora das estradas da Colômbia e região [risos].
Corrientes é uma cidade grande à beira do Rio Paraná, e vizinha da cidade de Resistência, do outro lado do rio, à qual se liga por uma bela ponte.
Amanhã então, depois de quarenta dias, é hora de voltar pra casa (país). Bom demais.
Força Sempre
O Hotel em que ficamos em Purmamarca, junto às montanhas.
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